~Um autor que acaba de se enquadrar na minha vida entre Ken Follet e
John Green~
Preciso começar confessando,
nunca fui intima de crônicas – assim como de poesia – mas eis que 2013 é um ano de
mudanças, e na mesma semana peguei este livro de crônicas, lançado em Junho pela
Record, e um livro delicioso de poesia. Que boa semana.
São 2.800 caracteres semanais de
Tezza publicados no jornal curitibano, Gazeta
do Povo, entre o ano de 2008 e 2012. Sim, desses 250 textos foram
selecionados 100 para compor o livro que tive o prazer de ler nesses quatro dias
de risadas e momentos sérios que o autor me transportou.
Dos momentos de escrita, de
política, de louças lavadas na vida e no mundo todo, sobre conflitos no Irã e até sobre sobre seus momentos com falta de criatividade: Essas são algumas das temáticas do livro, uma
delícia que eu – muito sinceramente – gostaria que nunca tivesse acabado. A forma como esse senhor curitibano escreve tem a incrível capacidade de me grudar ao livro, de forma a desejar que a leitura dure para sempre. Muito sério isso.
Fico imaginando se tivesse a
oportunidade de acompanhar desde 2008 as delícias semanais dos textos
publicados ainda no jornal, que ansiedade teria pelas terças. Me senti
próxima do autor através de suas crônicas, pude sentir sua rabugentice
ocasional, seus gostos e preferências políticas e dos livros que lhe deram o
prazer da companhia.
Cristovão Tezza se torna a cada
livro aquele autor consagrado na minha vida, aquele que gostaria de conhecer
até a lista de supermercado que faz toda semana.
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As crônicas são divididas em sessões. Cada início tem uma ilustração. |
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Marcador usado durante a leitura <3 |